Como funciona o i-doser

Como funciona o i-doser
Imagem: Reprodução

O I-doser ficou muito conhecido em meados de 2007 no Brasil, por ser um áudio supostamente capaz de reproduzir os mesmos efeitos que as drogas, especificamente as alucinógenas, que geralmente causam muita curiosidade nas pessoas devido a alucinação gerada por estas. Se você nunca ouviu falar ou já ouviu, mas quer saber como funciona o I-doser, continue lendo aqui no UmComo para descobrir o que há de mirabolante nesse áudio capaz de alterar a sua percepção de si mesmo.

Passos a seguir:
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Tudo começa com o placebo

O I-doser, áudio responsável por causar efeitos similares a drogas em quem o escuta, não surte efeito algum. Todo o mistério por traz do I-doser chama-se placebo. Já ouviu falar? O placebo é algo amplamente estudado pela ciência e comprovado. O placebo é o efeito real que alguém é capaz de sentir por acreditar naquilo com o que interage. Exemplificando, se você acredita que o I-doser te dará uma brisa ou uma sensação de relaxamento mental, então você realmente irá sentir isso, pois é nisso que você acredita. Entretanto, se você nunca usou drogas alucinógenas, você não terá parâmetros para avaliar a efetividade do I-doser e então irá se convencer de que o áudio funciona.

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A empresa responsável por criar esses áudios vende-os com uma estratégia que levanta bastante desconfiança em qualquer pessoa minimamente cética. No anúncio de venda dos áudios a empresa exibe imagens de pessoas relaxadas, concentradas, introspectivas e há também as imagens do cogumelo amanita muscaria, o conhecido cogumelo alucinógeno. Ou seja, a empresa tenta realmente convencer o cliente de que sem consumir drogas ele conseguirá um efeito semelhante ao fornecido por estas.

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Com o que o I-doser supostamente interage?

Os áudios disponibilizados pela empresa tem ondas sonoras que, segundo a empresa, interferem nas ondas cerebrais naturais e essa interferência de ondas produz uma sensação semelhante ao dos alucinógenos. Vale lembrar aos mais ingênuos que não existe nenhuma pesquisa cientifica que comprove a eficácia desses áudios. Se um áudio fosse realmente capaz de mudar a percepção do indivíduo e capaz de interferir nas ondas cerebrais, a ciência já teria muitas curas na área de neurologia e psiquiatria que não necessitariam de tratamento demasiado intervencionista.

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