Como funciona a tela de cristal liquído

Como funciona a tela de cristal liquído
Imagem: hull.ac.uk

A tela de cristal líquido, conhecida como LCD, é famosíssima hoje em dia. Quase todos os aparelhos eletrônicos modernos utilizam o cristal líquido como vetor de suas imagens. Não há dúvida de que essa foi uma das maiores transformações da história da ótica na tecnologia. A substituição do CTR (monitor a tubo) pela tela de cristal líquido foi uma grande transição que difere a tecnologia do século passado para o nosso século. O funcionamento das telas de LCD é desconhecido por muitos de nós, mas não há grande complexidade. Nesse artigo feito por umComo, buscaremos aprender sobre Como funciona a tela de cristal líquido, agregando mais conhecimento a você, nosso leitor.

Passos a seguir:
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Antes de tudo, é necessário entender o que é o tal do cristal líquido. O cristal líquido, apesar de o nome parecer controverso, é uma substância que é sólida, porém é líquida. O estado do cristal é denominado mesomórfico: não é sólido, nem liquído. Fica num "meio termo", em que suas moléculas transitam com dificuldade por entre a massa do corpo. Apesar desse bla bla bla físico-químico, você entendeu que ele é sólido pois é um tanto rígido, mas líquido pois se de acordo com variação de temperatura ou toque, como a água ou mercúrio.

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Bem, existem algumas placas de vidro e filme polarizador entre as camadas de um monitor. A primeira camada é de filme polarizador vertical, logo após o substrato de vidro, então temos o cristal líquido. Depois temos outra camada de substrato, outra de filme polarizador, essa na vertical e por fim um espelho metálico reflexivo. O espelho capacita a reflexão da imagem, que nos interessa em muito para a visualização de qualquer imagem.

Imagem: theredish.com
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Pois então as coisas funcionam assim: ao serem estimuladas por descargas elétricas, as moléculas de cristal líquido se alteram em posição e forma e alcançam a forma desejada pelo computador. Aí, elas emitem a cor e a forma, polarizadas pelo filme polarizador para que as vejamos na orientação correta. Essas descargas elétricas, além de reorganizarem a posição dos cristais, finalizam com a transparência das moléculas, tornando-as opacas, fazendo assim possível a visão.

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As descargas são feitas através de um modelo de informação RGB, que define a cor dos cristais e depois pixels. Essa forma de cor define em três eixos (Vermelho, Verde e Azul) qual é a tonalidade a ser demonstrada pelo monitor. Tudo isso funciona de maneira digital. O cristal líquido não responde a comandos analógicos de maneira inteligente, ao contrário da CRT (monitor de tubo) que responde a comandos analógicos.

Imagem: fotolia.com
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As moléculas de cristal líquido também são sensíveis ao calor, sendo o funcionamento de monitores e televisores alterados de acordo por exemplo, com o ambiente em que se está. Em uma mudança breve de temperatura, podem ser observadas alterações nas imagens na tela, mas que logo se estabilizam. Também são sensíveis ao toque, por isso quando se pressiona o monitor de cristal líquido existe alteração de cor na região comprimida.

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Pois bem, o funcionamento da tela LCD de cristal líquido não é complexo, mas pode causar dúvida aos mais leigos.

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